O processo criativo

Este ano o ARTEC festeja 19 anos de existência.
Decidimos não lançar grandes foguetes – até porque os ventos não estão de feição e o champanhe está caro –, mas sim intervir!
Procurámos um texto contundente que falasse de nós!
Nós alunos, nós comunidade, nós pessoas!
Inventámos personagens que na sua crueldade transmitissem ao público, que nos é fiel, a angústia que sentimos enquanto geração que
provavelmente nunca verá a luz ao fundo do túnel. 
Assim, criámos uma história tenebrosa em que um grupo de amigos decide optar pela violência gratuita como um escape para as suas
ansiedades.
Talvez tenhamos ido longe demais.
Talvez…
mas foi isso que nos apeteceu levar à cena este ano. 
Sem apelo nem agravo! Sem medo do ridículo. 
Quisemos mostrar o que nos assusta enquanto geração.
Se fomos longe demais, serão os espectadores que nos vão ver no FATAL, e na Faculdade de Letras de Lisboa, até Junho, a decidi-lo.