sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Histórias de Vida na Agência Directa

Fica um excerto da entrevista do nosso mestre à Agência Directa

Podem ver a entrevista completa AQUI.

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“As artes são ofuscadas pelos interesses à sua volta”
Ele é um dos mais reconhecidos actores portugueses da sua geração. Gosta de dar formação aos mais novos, escreve as suas próprias peças, e conta já com experiências em realização e produção. Marcantonio Del Carlo respira representação e fala-nos, na primeira pessoa, do seu percurso, dos seus hobbies, das dificuldades que aprendeu a superar e do estado actual do teatro e seus intérpretes.
 
Quem é o Marcantonio Del Carlo?
Uma pessoa como as outras…a diferença é que o meu trabalho me dá uma exposição maior, que me faz entrar no mundo – por exemplo – da televisão, e origina que as pessoas me reconheçam. Fora isso, tenho as mesmas idiossincrasias e os mesmos problemas de qualquer outra pessoa.
 
Quando decidiu que queria ser actor?
É uma história curiosa…(risos) Eu nunca quis ser actor, tanto que comecei por entrar no curso de Direito. Depois de perceber que aquilo não era para mim, inscrevi-me na Escola de Teatro e Cinema para alimentar uma paixão antiga – ao início o que procurava era Cinema, mas acabei por escolher Representação. Lembro-me de estar calmo e divertidíssimo para as audições, ao contrário dos meus colegas – Diogo Infante, Miguel Seabra, Rita Loureiro – porque nunca fora algo que eu sonhasse fazer, tanto que quando soube que tinha sido aprovado não estava nada entusiasmado em ir às aulas. Mas na primeira, com o João Mota, houve ali alguma coisa que me bateu, que me disse que aquilo afinal era interessante…e vão 20 anos (risos).