quinta-feira, 30 de abril de 2009
Razões para escrever um post
Contudo, as razões que realmente me levaram a postar foram...
1) Estou sentada à frente do computador e na televisão está a dar um debate que não me apetece nada ver, mas como acabei de estragar o comando e não me apetece levantar para ir mudar o canal, preciso de alguma coisa para me entreter.
2) No meio dos milhões de coisas que podia estar a fazer, lembrei-me de vir aqui pôr-me... a NU... É que fiquei mesmo entusiasmada com o nosso mega-sucesso e com as coisas bonitas que por aqui li. Queria partilhar da minha felicidade: :D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D:D
3) O FATAL. Estou farta de receber e-mails da faculdade com o programa daquilo... Por que têm de mandar para mim?? E, confesso, até estaria capaz de ir ver que "cousas" extraordinárias eles escolheram para lá ir actuar. Mas pagar 3 euros por isso já é muito! Não?
4) Por fim, aproxima-se mais um espectáculo. Oh não! O Marco vai lá estar... já não vou poder ver o Amadeu a correr NU com... o que é que disseste que tinhas na boca, mesmo? Já ninguém vai poder ir ter com o público antes do início do espectáculo... Já não vamos poder mandar gargalhadas por detrás das cortinas... E o Pedro não poderá voltar a usar as luzes para fazer do Bar Novo da Faculdade de Letras a nossa "rave" privada!! Nããããããããããooooooo (snif) Infelizmente, nada disso aconteceu nas actuações sem o nosso querido encenador(que eu saiba). Não te preocupes, Marco! (mas pode ficar como sugestão para a próxima oportunidade, tá?)
Agora a sério... a Filipa vai ter de voltar a dizer "querO-te" e a Inês "Umbigos". Lá vou eu ter de falar alto, lá vai o Pedro ter que se lembrar do texto, lá vai a Diana ter de se lembrar do texto, lá vai a Inezinha ter que dizer palavras inteligíveis no meio das gargalhadas, e o Tito terá de recuperar energia... Ai, e o Amadeu vai ter que controlar os apertões, e a Raquel de se concentrar no monólogo... Ok, mas isto a gente já consegue fazer sem a pressão do Marco, não é, meninos?
É verdade, o outro fim-de-semana correu muito bem. E, embora isso seja quase impossível dada a nossa representação irrepreensível (lol) e a óptima disposição do público, espero que este fim de semana corra ainda melhor. MUITA MERDA para todooooosssss!!!
Helga
p.s. - entratanto está a dar um programa do Júlio Isidro... ... ...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Atenção
Marcantonio Del carlo
já agora
PS: Quanto ao fatal não se ralem...o que interessa é que de facto o nosso, vosso público, não pára de crescer e isso é que vale a pena o esforço a que o vosso talento se sujeitou ao longo destes 2 meses de árduo trabalho. Se isso não conta para "eles", paciencia! Bjs
Novidades Artequianas!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Critica Catita
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Este ano fomos informados por uma missiva, un tanto ou quanto impessoal, em versão electrónica, genero mail mal amanhado, de que mais uma vez não fomos escolhidos para essa manifestação de cariz colectivo dizem uns, e apenas feira de vaidades, afirmam outros, e que dá pelo nome de FATAL.
Bom, nada a que a organização desse evento já não nos tenha habituado. No entanto, em função desta nova "nega", e já lá vão três, há algumas questões que um grupo, que há mais de dezassete anos ocupa um lugar de destaque no panorama do teatro universitário da capital, não pode deixar de levantar.
1 . Quais são os critérios da organização na escolha dos grupos de teatro universitário que participam ou não nesse festival?
2. Quem é que decide e que competências possui na avaliação desses mesmos grupos? São actores? Encenadores? Dramaturgos? Cenógrafos? Profissionais ou amadores? E quem os escolhe a eles?
3. Como é que se avalia a qualidade, ou falta dela, de um projecto teatral universitário, se é isso que se procura, num visionamento de um ensaio de dez minutos? Foi o que o Sr. Rui Teigão, representando a organização do FATAL, e a pedido dele, fez na nossa sala três semanas antes de estrearmos. Ou seja, quando todo o nosso trabalho ainda estava por concretizar de facto. Já agora é de notar que nem o sr. Rui Teigão, e outros membros da organização, responderam sequer ao convite que a nossa produção lhes remeteu para estarem presentes na estreia da nossa peça. Se calhar como ela dura mais do que dez minutos...enfim! Seja como for ficava-lhes bem ter respondido, não acham?
4. Não conhecendo os princípios e a filosofia deste evento, achamos que apesar de tudo ele pretende juntar, num mesmo patamar, o da colectividade que representa, a academia, todos aqueles, que de forma cabal, detêm um estatuto artistico de qualidade no âmbito do teatro universitário português. Desculpem-nos a nossa falta de modéstia, mas nós fazemos parte desse leque de criadores! Se nos tivessem dado oportunidade, mais do que os tais "dez minutos", facilmente teriam percebido isso. E não nos referimos apenas ao sr. Rui Teigão. Aliás, a comprovar este raciocínio, temos as listas de espera das nossas folhas de bilheteira que estão esgotadas nas três próximas semanas. Sim nós, ao contrário de "alguns" outros, temos um público fiel e que cresce de ano para ano. Não esgotamos apenas e só no FATAL, como infelizmente acontece com os tais "alguns" outros. Não, o nosso inserimento na faculdade a que pertencemos e fora dela é hoje uma realidade que nos orgulha. Temos relatórios de êxitos de bilheteira, dossiês de imprensa, etc., para facultar aos que duvidam desta realidade.
Seja como for, este não é um lamento. Pretendemos apenas perceber porque é que, mais uma vez, a organização do FATAL não nos explicou as razões que estiveram por detrás da nossa exclusão. Uma mensagem electrónica impessoal, e uma "visita" a correr de dez minutos são no mínimo factores de algum pretensiosismo que não nos merece qualquer espécie de respeito. Sim, porque nós respeitamos a academia e todos os que nela, como nós, realizam um trabalho meritório na sua divulgação.
Este nosso questionamento assenta no direito que temos de perguntar porque é que o FATAL, que é organizado por uma entidade que todos suportamos com propinas e impostos, a Reitoria, nos exclui sem nos explicar o porquê ou porquês dessa atitude.
É um facto que nós vivemos à margem deste evento, e desculpem-nos o atrevimento, não precisamos dele para nada. Mas quando alguém nos pede para ver, nem que seja num minuto, o que estamos a fazer na nossa "casa", e depois tece um juízo de valor pretensioso e absolutamente infundado sobre o que viu, apetece-nos dizer, como uma das personagens da peça que está agora em cena: Vai à merda!
ARTEC
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Mitos (?)
Mito nº 1
Segunda dia de espectáculo é sempre pior que a estreia!
Temos a dizer que, mais uma vez, comprovou-se o mito - isto pelo menos na opinião de maior parte dos actores do elenco -; não culpemos a ressaca, nem o cansaço, nem as condições climatéricas, é o destino! Este mito é tão batido, que por mais que os actores se esforcem nunca podem ter um segundo dia de espectáculo melhor que a estreia! (hehe) Tive a ouvir o público, e gostaram, mas de certeza que não gostaram tanto como o público de sexta. Vamos a ver se alguma pessoa do público aparece pelo blog para comentar o espectáculo.
Mito nº 2
Batom vermelho em camisa branca, NÃO SAI sem ser com tira-nódoas!
Tenho a dizer que : O MITO ESTÁ ERRADO! Experimentem colocar produto de lavar a loiça (SIM, loiça) em cima da nódoa de batom, esfregar bem, e levar a máquina.. A MANCHA DESAPARECEU! Ritual negro da Ilha da Madeira, ou não, sexta, já não vou ter marcas de batom da deusa viking na minha camisinha branca.
domingo, 19 de abril de 2009
Meninos, p'ra aula!
sábado, 18 de abril de 2009
Dia da estreia
E aconteceu... sim.. "Elee veeem, e a coisa dá-se" .. e que estreia! Depois de uma viagem turbulenta no metro, já achava que não ia chegar a tempo, ou ia ficar preso no Martim Moniz com uma quantidade considerável de pessoas a reclamar com o motorista, e que no fim ainda ia ouvir o Marco por ter chegado atrasado. Mas nada disso aconteceu; e nesta estreia tivemos tudo: café à borla ( o mais importante LOL ), casa cheia, antigos - mas sempre - artequianos no público, muita gente pronta para colocar tudo a nu, sim, a nu! E é exactamente isso que se quer.. isso, e um postal em forma de flor que todo o elenco recebeu com uma mensagem do encenador ('não me chames isso'; 'desculpa' hihi) Marcantonio, que é sempre bom para aumentar a auto-estima ou para chorarmos um bocadinho por dentro, ou até mesmo por fora, em alguns casos. Adrenalina ao máximo, as cenas evoluíram imenso com a presença do público; atrás do pano o clima era o mesmo: desejo... desejo e mais desejo de fazer um óptimo trabalho, que nos agrade, e que agrade! A luz, a música, tudo, estivemos sinceramente de parabéns!
E eles gostaram.. isso nós sabemos quando num beberete com vinho (PORCA DA MORÇA! ou "A porca da moça") começam a se dizer verdades =D claro que não agradamos gregos e troianos, mas o que é importante é que nos divertimos e fizemos uma estreia com nível! Como a noite acabou? Isso é segredo dos Deuses. Agora novos dias virão, novo público, novos desafios, e daqui para a frente... é sempre a subir na qualidade! E senão.. temos sempre a porca da moça no supermercado mais próximo de si!
E a nu, estreamos! E nu, continuamos.
Continuamos? Continuamos!
Amadeu (pronto a se transformar em mobília do Artec!)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
O ARTEC chegou ao SAPO, atrasadinho, atrasadinho, texto escrito em cima do joelho. Mas foi o que se pôde arranjar. Graças ao Marco tenho um vídeo giro! Safa! :D
Muita merda para todos e não se esqueçam que não se agradece!
Até jáááá
Estreia Hoje!

Pessoal o tempo de ensaios passou a correr e passamos belos momentos!
Pois é hoje é dia 17 de Abril o que quer dizer É A ESTREIA!
MUITA MERDA PARA TODOS ;)
Além de nós elenco não nos podemos esquecer do Marcantonio, da Catarina, do Pedro, do Carlos e da Marina a todos MUITO OBRIGADO ;)
MUITA MERDA PARA TODOS E... VAMOS A ISTO!
ATE JA!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
"Artecólicos"
Apesar dos gritos do BOSS, dos enganos e dos imprevistos, temos passado óptimos momentos... que vão ter o seu auge já no dia 17!!!! (agora vem a parte da campanha!!!!)
Pois é pessoal toca a reservar a vossa cadeira no cenário minimalista do Artec e venham divertir-se ou...despir-se!... numa peça dividida entre Portugal e a Finlândia... entre a sopa e a carne... entre a loira e as morenas... entre o futebol e a associação de estudantes... entre o amor e a paixão... :) venham 'reconhecer-se', a "Nú"... sim a "Nú"... naquilo que para nós é o trabalho e o esforço de pessoas movidas pelo gosto de representar numa peça que vos fará... rir... chorar...enfim ;) Venhaaaammm!!! Reservem jáaa os vossos bilhetes!!! :D porque afinal de contas "não somos um grupo universitário qualquer! fazemos isto a sério"...e se é para despir...é para despir!!! arrisco-me a dizer "continuamos?... continuamos...!".
Diana
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Mensagem dia mundial teatro!
Ha, é verdade estamos quase a ESTREAR é já dia 17 de Abril grrrrrr, calma, tem de se fazer tudo sem stress na descontra lol
Bjs e abraços para todos e ate logo, deixo-vos aqui a msg.
Mensagem – Dia Mundial do Teatro - 2009
"Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida! Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de ideias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!
Não só casamentos e funerais são espectáculos, mas também os rituais quotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática – tudo é teatro. Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espectáculos da vida diária onde os actores são os próprios espectadores, o palco é a plateia e a plateia, o palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver, tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida quotidiana.
Verdade escondida
Augusto Boal